domingo, 14 de outubro de 2012

Concílio Vaticano II_50 anos

          CONCÍLIO VATICANO II 
        50 ANOS



50 anos de abertura do Concílio, solenemente iniciado pelo Papa João XXIII no dia 11 de outubro de 1962 e concluído pelo Papa Paulo VI no dia 8 de dezembro de 1965. Também marca a celebração dos 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e a abertura do Ano da Fé.
Beato João XXIII  Papa (1958 -1963)
Servo de Deus Paulo VI - Papa (1963 -1978)
Concílio Vaticano II
Realizado entre 1962 e 1965, a partir de uma convocação do Papa João XXIII, o Concílio contou com a participação de bispos de todo o mundo e teve como objetivo preparar a Igreja para anunciar o Evangelho na sociedade moderna. Entre outras mudanças promovidas pelo Concílio, as missas que normalmente eram celebradas em latim adotaram o idioma próprio de cada país. Foi também a partir deste momento histórico que os fiéis leigos puderam participar ativamente das celebrações e de outras atividades que, anteriormente, eram restritas aos padres.

Catecismo da Igreja Católica
O Catecismo da Igreja Católica, publicado no dia 11 de outubro de 1992, é fruto do Concílio Vaticano II. O Catecismo nasceu a partir da Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Bem-aventurado Papa João Paulo II no dia 25 de janeiro de 1985. Durante a Assembleia, os bispos concluíram ser necessária a elaboração de um Catecismo, ou compêndio, de toda a doutrina católica, tanto em matéria de fé como moral. 

O Ano da Fé 
O Ano da Fé é uma convocação do Papa Bento XVI e será vivido de 11 de outubro de 2012 até 24 de novembro de 2013. É um “convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo”, conforme explica o documento Porta Fidei, publicado pelo Papa Bento XVI.

SANTA MISSA A ABERTURA DO ANO DA FÉ 
HOMILIA DO PAPA BENTO XVI
Praça de São Pedro
Quinta-feira, 11 de Outubro de 2012

Venerados Irmãos, 
Queridos irmãos e irmãs!
Hoje, com grande alegria, 50 anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, damos início ao Ano da fé. Tenho o prazer de saudar a todos vós, especialmente Sua Santidade Bartolomeu I, Patriarca de Constantinopla, e Sua Graça Rowan Williams, Arcebispo de Cantuária. Saúdo também, de modo especial, os Patriarcas e Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais católicas, e os Presidentes das Conferências Episcopais. Para fazer memória do Concílio, que alguns dos aqui presentes – a quem saúdo com afeto especial – tivemos a graça de viver em primeira pessoa, esta celebração foi enriquecida com alguns sinais específicos:
a procissão inicial, que quis recordar a memorável procissão dos Padres conciliares, quando entraram solenemente nesta Basílica;
a entronização do Evangeliário, cópia daquele que foi utilizado durante o Concílio; 
e a entrega das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica, que realizarei no termo desta celebração, antes da Bênção Final. Estes sinais, não nos fazem apenas recordar, mas também nos oferecem a possibilidade de ir além da comemoração. Eles nos convidam a entrar mais profundamente no movimento espiritual que caracterizou o Vaticano II, para que se possa assumi-lo e levá-lo adiante no seu verdadeiro sentido. E este sentido foi e ainda é a fé em Cristo, a fé apostólica, animada pelo impulso interior que leva a comunicar Cristo a cada homem e a todos os homens, no peregrinar da Igreja nos caminhos da história. 
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sábado, 15 de setembro de 2012

Algumas fotos da ordenação subdiáconal do seminarista Fábio S. Wagner

No domingo, 12 de fevereiro, o então subdiácono Fábio da Silveira Wagner, um porangabense, foi Ordenado Diácono na Catedral Armênia Católica São Gregório Iluminador, na cidade de São Paulo, tendo como Bispo ordenante S.E.R. Dom Vartan W. Boghossian, sdb.


O neodiácono tem 34 anos, seus pais são o Sr. Antonio Domingos Wagner e a Sra. Maria Assunção da Silveira Wagner, ambos também porangabenses, desde pequeno ele tomou parte das atividades pastorais da Paróquia de Santo Antonio de Porangaba. Ao ingressar mais tarde no Seminário Diocesano de Itapetininga, cursou seus estudos em Filosofia em Sorocaba. Já em seus primeiros anos de Seminário sentiu-se chamado ao trabalho com os católicos orientais.


Foi realizar o curso de Teologia junto ao Seminário Arquidiocesano de São José do Rio de Janeiro, em seu último ano de estudos teológicos, com a permissão de seus superiores, entrou em contato com o Exarcado Apostólico Armênio da América Latina, (o qual reune todas as paróquias armênias católicas dessa região), sendo aceito como seminarista do mesmo, indo a partir de então, periodicamente, à Paróquia Armênia Católica de São Paulo para a realização de trabalhos pastorais.


Ao terminar seus estudos teológicos no Rio de Janeiro, recebeu o Subdiaconado na catedral Armênia Católica, na Cidade de São Paulo, partindo em seguida à Argentina, onde permaneceu por um ano, para iniciar os estudos da língua, cultura, história e liturgia armênias, junto a Catedral Armênia Católica de Nossa Senhora de Narek em Buenos Aires.


Seguindo a tradição bíblica e a prática do Oriente Cristão, como sinal da consagração de sua vida ao serviço a Deus, o novo diácono recebeu o nome religioso de Mikael, sendo então sacramentalmente configurado ao Cristo que se fez servidor de todos (cf. Mc 10,45).



Como Diácono, Mikael deverá dedicar-se ao Anúncio do Evangelho, às obras caritativas, ao auxílio a seu Bispo e demais sacerdotes na celebração Eucarística, nos funerais, a orar na Liturgia das Horas em nome da Igreja e por ela apresentar a Deus as preces dos todos os fiéis.


Agora partirá, no fim de fevereiro para a Armênia, para uma estadia de seis meses em Yerevan, capital desse país, para um maior contato com a espiritualidade, idioma, cultura e tradições armênias. Assim exercerá sua diaconia, orientado pelo clero armênio católico local, como parte de sua preparação ao presbiterato e ao serviço na Igreja.




Por essa diaconia do Evangelho, Mikael se soma a todos tantos porangabenses, que ouvindo o chamado, renunciam às suas “casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos” por causa do Reino dos Céus (cf. Mt. 19, 29), para assim, numa maior liberalidade, servir onde for enviado.  


Entrevista de Dom Vartan Boghossian

sexta-feira, 14 de setembro de 2012