quinta-feira, 29 de maio de 2014

MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO
PARA O XLVIII DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
«Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro»
[Domingo, 1 de Junho de 2014]

Queridos irmãos e irmãs,
Hoje vivemos num mundo que está a tornar-se cada vez menor, parecendo, por isso mesmo, que deveria ser mais fácil fazer-se próximo uns dos outros. Os progressos dos transportes e das tecnologias de comunicação deixam-nos mais próximo, interligando-nos sempre mais, e a globalização faz-nos mais interdependentes. Todavia, dentro da humanidade, permanecem divisões, e às vezes muito acentuadas. A nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente, basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem nos passeios e as luzes brilhantes das lojas. Estamos já tão habituados a tudo isso que nem nos impressiona. O mundo sofre de múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza, como também de conflitos para os quais convergem causas econômicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente, religiosas.

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Galeria de fotos - Papa Francisco na Terra Santa 


Ascensão de Jesus

Cidade do Vaticano (RV) - Celebrar a Ascensão de Jesus é celebrar seu modo novo de estar conosco, do Emanuel, Deus Conosco, manifestar-se em nosso meio.

Certamente esse modo novo do Senhor se manifestar entre os homens passa pela Comunidade, por suas atitudes que dão continuidade á missão do Senhor e que asseguram a continuidade da construção do Reino de Justiça e de Paz.
O Livro dos Atos dos Apóstolos, do qual é tirada a primeira leitura da solenidade de hoje, nos mostra Jesus dizendo aos seus discípulos que eles receberão o Espírito Santo e que Este os tornará suas testemunhas no mundo inteiro.
O Espírito que os discípulos receberão é o mesmo que esteve presente em Jesus. Os anjos que aparecem após a “subida” de Jesus ao Céu dizem aos discípulos para não ficarem de braços cruzados, mas agirem, isto é, continuarem a missão do Senhor. Os anjos dizem aos discípulos que Jesus vai voltar. Isso nos recorda a parábola contada pelo Senhor em que o patrão quando volta de viagem quer saber de seus servos o que fizeram, qual o produto do trabalho. Os anjos nos recordam a necessidade de deixar de ficar olhando para o céu e colocar mãos à obra, trabalhar!
O Evangelho de Mateus nos fala que o poder que Jesus recebeu do Pai e foi plenificado após sua ressurreição, é dado à Comunidade para que “Vá e faça discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes ordenei!”
Batismo e catequese! Batismo é a consagração, a configuração a Jesus Cristo, o Ungido e a Catequese é a implementação da Justiça. Logo, deveremos levar as pessoas a se configurarem ao Homem Novo, de acordo com o desejo do Pai e, depois, após conscientizá-los, levá-los a praticar a justiça e as bem-aventuranças. E Mateus termina citando a certeza da presença eterna de Jesus ao nosso lado: “ Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo!”
A Ascensão de Jesus é a transformação da presença do Emanuel, do Deus Conosco. Sua presença é manifestada não através de uma figura visível, a de Jesus, mas através da ação libertadora praticada pelos membros da Comunidade.
Quando chegar o final dos tempos, a Parusia, veremos a “re-velação” do Senhor. Veremos que atrás de cada atitude cristã estava o Redentor – Cristo, o Autor de todo ato de bondade – o Pai, e nos inspirando, o Espírito de Amor.
Pe. César Augusto dos Santos SJ



quarta-feira, 28 de maio de 2014

25 6o Domingo dos Cinquenta Dias de Páscoa
              Ascensão de N. S. Jesus Cristo
              Jornada das Comunicações Sociais.

         2o Domingo
 "Tríduo " para a festa do Padroeiro
      Famílias convidadas para o 
“Tríduo”de preparação para a Festa do Padroeiro

Todas as famílias da Comunidade são convidadas, por ordem alfabética, para homenagear o Padroeiro, durante um dos três Domingos do "Tríduo". Compareçam!
As Famílias convidadas receberão uma bênção especial pela sua homenagem e uma lembrança.

2º grupo de Famílias, Domingo, dia 25

Elmadjian, Enokian, Fernezlian, Fetulahian, Franzelian, Gananian, Gasparian, Gdikian, Gebenlian, Ghazarian, Ghougassian, Guerekmezian, Gulluzian, Guluizian, Hadikian, Hagopian, Hajian, Hajjar, Hakim, Haladjian, Haleblian, Halvachian, Hamamjian, Harmandaian, Haroutiounian, Hassessian, Indjaian, Israelian, Janikian, Kabayan, Kacherian, Kahala, Kahtalian, Kalaidjan, Kalaigian, Kalaijian, Kalaydjian, Kalenderian, Kallajian, Kaloblian, Kaloubek, Karakashian, Karamekian, Karayan, Kasabkodjian, Kasabkojian, Kaskanlian, Kaspár, Kaspárian, Kassabian, Kassabkodjian, Kassardjian, Kazandjian, Kazanji, Kazazian, Keutenedjian, Khatchadourian, Khatchirian, Kherlakian, Kirazian, Kirikian, Kiughtzian, Klatchoian, Kodjaoghlanian, Kodjoglamian, Kodjoglanian, Kridian, Krikor, Krikorian, Kupelian, Kurdoglian e Kurkdjibachian.

      11h: Santa Missa cantada na intenção dos  Falecidos da 2a quinzena de maio
                Leituras bíblicas: At 20,17-38 e Jo 9,39 -10,10                                                                                                       
Alapanian, Bedros_25/05/13
Atoiantz, Mariam Garabed_17/05/56
Boyadjian, Nersés_13/05/68
Boyadjian, Wartevar_30/05/05
Fernezlian, Bedros Minas_20/05/87
Fetulahian, Adel_17/05/71
Franzelian, Abraham_18/05/95
Hakim, Luiza Kuchkarian_19/05/07
Harmandaian, Hovsep Sarkis_31/05/60
Hassessian, Tervanda_16/05/91
Indjaian, Ohannes_23/05/95
Ketchedjian, Levon_19/05/74
Kherlakian, Geny Manouguian_20/05/89
Kherlakian, Naimé_17/05/04
Koulian, Sirarpi Kessadjikian_30/05/03

Fraterno abraço entre Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu


Obs: 
Para ouvir o áudio original é só dar um stop no play da web radio à direita, logo mais abaixo.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Encontro e abraço entre o 

Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu

Jerusalém (RV) – O último encontro e o mais importante deste segundo dia da Viagem Apostólica do Papa Francisco à Terra Santa foi a Celebração Ecumênica, no Santo Sepulcro, em Jerusalém. 


Participaram da celebração, entre outros, os Ordinários Católicos da Terra Santa, os Arcebispos copta, siríaco, etiópico e os Bispos anglicano e luterano. O Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu foram acolhidos pelos três Superiores das Comunidades Greco-ortodoxa, Franciscana e Armênia Apostólica. 

A seguir, o Santo Padre e o Patriarca Ecumênico veneraram a “Pedra da Unção”. Após o discurso do Patriarca Bartolomeu, o Papa Francisco tomou a palavra, dizendo inicialmente:

“Nesta Basílica, para a qual todo o cristão olha com profunda veneração, chega ao seu ápice a peregrinação que estou realizando, juntamente com o meu amado irmão em Cristo, Sua Santidade Bartolomeu. Nós a realizamos seguindo os passos dos nossos venerados predecessores, o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, que, com coragem e docilidade ao Espírito Santo, permitiram, há 50 anos, na Cidade Santa de Jerusalém, o histórico encontro entre o Bispo de Roma e o Patriarca de Constantinopla”.

Após ter saudado os presentes, o Papa disse “ser uma graça extraordinária estar reunido com eles em oração. O Túmulo vazio é o lugar de onde partiu o anúncio da Ressurreição: “Não tenhais medo! O crucificado não está aqui, mas ressuscitou dos mortos”. 

Este anúncio, testemunhado por aqueles a quem o Ressuscitado apareceu, é o coração da mensagem cristã, transmitida fielmente de geração em geração, desde o início. Eis o fundamento da nossa fé, que nos unge, disse o Bispo de Roma, graças à qual professamos conjuntamente Jesus Cristo, Filho unigênito do Pai e nosso único Senhor.

Acolhamos a graça especial deste momento, exortou o Papa. Detenhamo-nos em devoto recolhimento junto do sepulcro vazio, para redescobrir a grandeza da nossa vocação cristã: somos homens e mulheres de ressurreição, não de morte. Aprendamos, a partir deste lugar, a viver a nossa vida, as angústias das nossas Igrejas e do mundo inteiro, à luz da manhã pascal. O Bom Pastor carregou sobre si toda ferida, todo sofrimento, toda tribulação. As suas chagas abertas são sinais da sua misericórdia. Por isso, não nos deixemos roubar o fundamento da nossa esperança! Não privemos o mundo do feliz anúncio da Ressurreição! E não sejamos surdos ao forte apelo à unidade que ressoa, precisamente deste lugar, pelas palavras do Ressuscitado que nos chama a todos como «os meus irmãos». E o Papa ponderou:

“Claro, não podemos negar as divisões ainda existentes entre nós, discípulos de Jesus: este lugar sagrado nos faz sentir este drama com maior sofrimento. No entanto, à distância de 50 anos do abraço daqueles dois veneráveis Padres, reconhecemos, com gratidão e renovada admiração, que foi possível, por impulso do Espírito Santo, realizar passos verdadeiramente importantes rumo à unidade. Porém, estamos cientes de que ainda devemos percorrer muita estrada até alcançar a plenitude da Comunhão, expressa na partilha da mesma mesa Eucarística, que ardentemente desejamos”.

Porém, afirmou o Papa, as divergências não devem nos assustar e paralisar o nosso caminho. Devemos acreditar que, como a pedra do sepulcro foi removida, assim também poderão ser removidos os obstáculos que ainda impedem a nossa plena Comunhão. Esta será uma graça de ressurreição, que, desde já, podemos experimentar. Todas as vezes que temos a coragem de dar e receber o perdão, uns aos outros, fazemos experiência da ressurreição! Todas as vezes que superamos os antigos preconceitos e promovemos novas relações fraternas, recordou o Bispo de Roma, confessamos que Cristo ressuscitou verdadeiramente! Todas as vezes que desejamos a unidade da Igreja, brilha a luz da manhã da Páscoa! E o Papa exortou: “Desejo renovar o desejo, expresso pelos meus Predecessores, de manter diálogo com todos os irmãos em Cristo, para encontrar uma forma de exercer o ministério próprio do Bispo de Roma, que, em conformidade com a sua missão, possa se abrir a uma nova situação e ser, no contexto atual, um serviço de amor e de comunhão reconhecido por todos”.

Enquanto, como peregrinos, fazemos uma pausa nestes Lugares Santos, disse ainda o Santo Padre, o nosso pensamento espiritual se dirige a toda a região do Oriente Médio, tantas vezes marcada por violências e conflitos. Não devemos esquecer, em nossas orações, os tantos homens e mulheres que sofrem, em várias partes do mundo, por causa da guerra, da pobreza, da fome; bem como os numerosos cristãos, perseguidos por causa da sua fé no Senhor Ressuscitado.Quando cristãos de diferentes confissões, acrescentou o Pontífice, sofrem juntos, um ao lado do outro, prestando ajuda mútua com caridade fraterna. Isto é uma obra concreta do ecumenismo do sofrimento, do ecumenismo de sangue.

O Papa Francisco concluiu seu pronunciamento, admoestando o amado irmão Patriarca Ecumênico e todos os queridos irmãos, a colocar de lado as hesitações que herdamos do passado e abrir o nosso coração à ação do Espírito Santo, Espírito de Amor e de Verdade, para juntos caminhar rumo ao dia abençoado da tão desejada plena Comunhão. (MT)

Fonte: news.va

Missa do papa Francisco na Praça da Manjedoura: 

apelo em defesa das crianças

O momento alto das atividades do papa, na manhã deste domingo,  25, segundo dia da sua viagem apostólica à Terra Santa, foi a celebração Eucarística na Praça da Manjedoura.

De fato, depois do encontro com as autoridades Palestinas, no Palácio Presidencial de Belém, o papa se deslocou, em papa-móvel, à Praça da Manjedoura, também conhecida como “Praça do Berço”, onde era aguardado por uma grande multidão de fiéis e, entre outros, pela prefeita católica da cidade, Vera Baboun.

No caminho rumo a Belém, saindo do programa previsto, o papa desceu do papamóvel e se aproximou do muro, construído para dividir Belém de Israel, onde encostou a cabeça e se deteve, por alguns minutos, em oração.

Ao chegar à Praça da Manjedoura, entre aplausos e gritos de “viva o Papa”,  presidiu à celebração Eucarística, da qual participou, entre as muitas autoridades civis e religiosas, o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Em sua homilia, o papa partiu da citação evangélica: “Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”. Comentando este versículo de Lucas (2,12), o papa Francisco exclamou:

“Que grande graça celebrar a Eucaristia neste lugar, onde Jesus nasceu! Agradeço a Deus e a vocês, que me acolhem nesta minha peregrinação; agradeço ao presidente Mahmoud Abbas e demais autoridades, ao patriarca Fouad Twal, os outros bispos e ordinários da Terra Santa, os sacerdotes, as pessoas consagradas e quantos trabalham por manter viva a fé, a esperança e a caridade nestes territórios; agradeço ainda as delegações de fiéis, vindas de Gaza e da Galileia, e os imigrantes da Ásia e da África. Obrigado a todos pela presença!"

Após a sua saudação, o bispo de Roma fez uma reflexão sobre o Menino Jesus, nascido em Belém, sinal enviado por Deus a quem esperava a salvação; ele permanece para sempre como sinal da ternura de Deus e da sua presença no mundo. E o papa continuou:

“Também hoje as crianças são um sinal: sinal de esperança, sinal de vida, mas, sobretudo, sinal de ‘diagnóstico’ para se compreender o estado de saúde de uma família, de uma sociedade, do mundo inteiro. Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais humano”.

Também para nós, homens e mulheres do século XXI, explicou o papa, isto representa um sinal para procurar o Menino. O Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos. Não sabe falar! No entanto, ele é a Palavra que se fez carne e veio mudar o coração e a vida dos homens. Aquele Menino, como qualquer criança, é frágil e, como tal, precisa ser ajudado e protegido. Sobretudo, hoje, as crianças devem ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno.

Infelizmente, neste nosso mundo, que desenvolveu tecnologias tão sofisticadas, recordou o Papa, há tantas crianças que vivem em condições desumanas, à margem da sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais. Ainda hoje há tantas crianças exploradas, maltratadas, escravizadas, vítimas de violência e de tráficos ilícitos; há tantas crianças exiladas, refugiadas, por vezes afundadas anegadas nos mares, sobretudo no Mediterrâneo. Tudo isso deve causar-nos vergonha diante de Deus Menino.
"

Aí, o papa perguntou: “Quem somos nós diante do Menino Jesus? Quem somos nós diante das crianças de hoje? Somos como Maria e José, que acolheram Jesus e cuidaram dele, com amor maternal e paternal? Ou somos como Herodes, que o quis eliminar? Somos como os pastores, que o vieram adorar e trazer seus presentes? Ou ficamos indiferentes e nos limitamos a ser pessoas que exploram as crianças pobres para fins de lucro? Somos capazes de permanecer com elas, ouvi-las, defendê-las e rezar por elas e com elas?

Hoje, continuou o papa, tantas crianças choram, por fome, por frio, por doença, falta de remédio e de carinho. 

Neste mundo, onde se proclama a tutela dos menores, as armas acabam nas mãos de crianças-soldado; os menores se tornam trabalhadores e escravos. Quantas Raquéis de hoje choram por seus filhos, e não querem ser consoladas. Este pranto não nos interpela?

O papa Francisco concluiu sua homilia exortando os fiéis a refletirem sobre esta frase evangélica:“Isto vos servirá de sinal”. 

Desta profunda reflexão, pode brotar um novo estilo de vida, onde as relações deixam de ser de conflito, opressão ou consumismo, para se tornar relações de fraternidade, de perdão, de reconciliação, de partilha e de amor. (MT)

Fonte: News.va

Papa se encontra com autoridades palestinas

O primeiro encontro do Papa, na manhã deste domingo, segundo dia da sua Viagem Apostólica à Terra Santa, foi com as Autoridades Palestinas.

Com efeito, às 7h30, hora local, o Santo Padre deixou a Nunciatura de Amã e se dirigiu ao aeroporto internacional da cidade, onde se despediu das autoridades civis e religiosas da Jordânia, entre as quais o Rei Abdallah II Bin Al Hussein, da dinastia Hashemita.

Após a breve cerimônia de despedida, o Bispo de Roma se transferiu, em helicóptero, à cidade de Belém, que dista 75 km. da capital jordaniana, Amã. Na cidade natal de Jesus, o Papa Francisco foi recebido, entre outros, por Dom Giuseppe Lazzarotto, Núncio em Israel e Delegado Apostólico em Jerusalém; o Patriarca de Jerusalém dos Latinos e Presidente da Assembléia dos Ordinários Católicos na Terra Santa, Sua Beatitude Fouad Twal, e o Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa.
Depois de quase uma hora de viagem em helicóptero, o Santo Padre se transferiu, de carro, ao Palácio Presidencial de Belém, para a cerimônia de boas vindas. Estavam presentes representantes das comunidades palestinas, provenientes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, que entregaram ao Papa algumas mensagens. Após a visita de cortesia ao Presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas Abbas, o Papa manteve um encontro com as Autoridades Palestinas e o Corpo Diplomático.

No discurso que pronunciou aos presentes, o Pontífice dirigiu suas cordiais saudações cordiais aos representantes do Governo e a todo o povo palestino, expressando a sua gratidão a Deus por estar, hoje, naquele lugar sagrado, onde nasceu Jesus, o Príncipe da Paz.

A seguir, o Papa recordou que, há decênios, o Oriente Médio vive as consequências dramáticas de um conflito que causou tantas feridas, difíceis de se cicatrizar; ressaltou o clima de violência e de incerteza da situação, e a falta de entendimento entre as partes, que produzem insegurança, negação de direitos, isolamento e fuga de inteiras comunidades, divisões, carências e sofrimentos de todo o tipo. E o Papa fez seu apelo:

“Ao manifestar a minha solidariedade aos sofrem, sobretudo por causa deste conflito, queria, do fundo do meu coração, dizer que chegou a hora de pôr um ponto final nesta situação, que se torna cada vez mais insustentável, para o bem de todos. Reforcem os esforços e as iniciativas para criar as devidas condições de uma paz estável, com base na justiça, no reconhecimento dos direitos de cada um e na segurança mútua. 

Chegou a hora de se demonstrar coragem, generosidade e criatividade, em prol do bem comum; a coragem de se construir a paz, alicerçada no reconhecimento, por parte de todos, do direito da coexistência de dois Estados, que gozem da paz e da segurança, entre os confins internacionalmente reconhecidos”.

Para que isto seja possível, continuou o Bispo de Roma, espero, vivamente, que sejam evitadas, por parte de todos, iniciativas e ações, que possam contradizer a clara vontade de se chegar a um verdadeiro acordo; jamais se cansem de buscar a paz, com determinação e coerência. A paz pode produzir inúmeros benefícios aos povos desta região e ao mundo inteiro. Mas, é preciso caminhar, com decisão, rumo a esta paz, custe o que custar. E o Papa exortou:

“Faço votos de que os povos, palestino e israelense, e as respectivas Autoridades emboquem esta estrada feliz rumo à paz, com aquela coragem e determinação necessárias. A paz na segurança e a confiança mútua se tornarão o ponto de referência estável para encarar e resolver outros problemas. Assim, ela poderá ser uma oportunidade de desenvolvimento equilibrado e modelo para outras áreas em crise”.

Neste sentido, o Santo Padre referiu-se, aqui, de modo particular, à comunidade cristã, que diligentemente presta uma significativa contribuição para o bem comum da sociedade, participando das alegrias e dos sofrimentos do povo. Os cristãos querem continuar a desempenhar seu papel, com pleno direito de cidadãos, junto com os demais, considerados irmãos.

Enfim, dirigindo-se ao Presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, o Papa Francisco afirmou que “ele é conhecido como homem de paz e artesão da paz. O recente encontro no Vaticano e, hoje, a presença papal, em território palestino, atestam as boas relações existentes entre a Santa Sé e o Estado da Palestina. Por isso, o Santo Padre espera que tais relações bilaterais possam se incrementar ainda mais, para o bem de todos.

A este propósito, o Bispo de Roma expressou seu apreço pelos esforços feitos para a elaboração de um Acordo entre as Partes, concernente aos diversos aspectos da vida da comunidade católica no país, com especial atenção à liberdade religiosa. O respeito deste direito humano fundamental, frisou o Pontífice, é uma das condições indispensáveis para a paz, a fraternidade e a harmonia, e demonstra ao mundo que é possível se chegar a um acordo entre culturas e religiões diferentes.

O Papa Francisco concluiu seu encontro com as Autoridades Palestinas pedindo a intercessão divina para abençoar, proteger e conceder a sabedoria e a força necessárias para dar continuação ao corajoso caminho rumo à paz, de modo que as armas se transformem em arados e esta Terra Santa volte à prosperidade e à concórdia. Salam!”.

Depois do encontro com as Autoridades Palestinas, o Papa deixou o Palácio Presidencial de Belém e se deslocou, em papamóvel, para a Praça da Manjedoura, também conhecida como “Praça do Berço”, onde era aguardado por uma grande multidão alegre e festiva de fiéis e pela Prefeita católica da cidade, Vera Baboun. Ali, o Pontífice presidiu à Santa Missa. (MT)


Papa Francisco oferece um "abraço no espírito de paz"

Um abraço no espírito de paz entre irmãos com o mesmo sangue e membros do gênero humano. A homilia do Papa no Estádio Internacional de Amã, na Jordânia, esta tarde, na presença de uns 30 mil fiéis, foi sobretudo isto: incentivar à paz e à harmonia na região.

Dessa localidade perto do Rio Jordão, onde Jesus foi batizado, recebendo sobre si o Espírito Santo, o Papa centrou as suas palavras nas três ações que o Espírito Santo realiza em Jesus e sobre nós: preparar, ungir, enviar. Missão do Espírito Santo é de fato gerar harmonia e agir para a paz nos diferentes contextos e entre pessoas diferentes – disse o Papa, recordando que a diversidade é uma riqueza:

“A diversidade de pessoas e de pensamento não deve provocar recusa e obstáculos, porque a variedade é sempre enriquecimento. Portanto, hoje, invoquemos com coração ardente o Espírito Santo, pedindo-lhe para preparar o caminho da paz e da unidade”.

O Espírito Santo unge – prosseguiu o Papa dizendo que ungiu a Jesus e ungiu os discípulos para que assumissem os sentimentos de Jesus e atuassem a favor da paz e da comunhão. Assim também unge-nos a nós para que sejamos capazes de amar os irmãos como Deus nos ama.
“Por isso, é necessário realizar gestos de humildade, de fraternidade, de perdão, de reconciliação. Estes gestos são premissa e condição para uma paz verdadeira, sólida duradoura.”

Peçamos ao Pai para nos ungir, para que como seus filhos possamos sentir-nos irmãos e assim “afastar de nós os rancores e divisões e nos podermos amar fraternalmente” – disse o Papa passando ao terceiro aspecto da missão do Espírito Santo: enviar. Jesus foi enviado pelo Pai cheio de Espírito Santo e “nós também somos enviados como mensageiros e testemunhos de paz”. E acrescentou, improvisando:
“Quanta necessidade tem o mundo de nós como mensageiros de paz, como testemunhos de paz! É uma necessidade que o mundo tem. Também o mundo pede-nos para fazermos isto: levar a paz, dar testemunho de paz!”

O Papa Francisco recordou ainda que a paz não se compra, não está à venda. “É um dom a ser procurado pacientemente e a ser construído artesanalmente mediante pequenos gestos que envolvem a nossa vida quotidiana” .

“O caminho para a paz só se consolida se reconhecermos que todos temos o mesmo sangue e fazemos parte do gênero humano; se não esquecermos que temos um único Pai no Céu (…)" –
Palavras do Papa que continuou dizendo abraçar todos neste espírito. E referiu explicitamente os numerosos refugiados cristãos provenientes da Palestina, Síria e Iraque, dizendo-lhes:
“Levai às vossas famílias e comunidades a minha saudação e a minha proximidade.”

O Papa concluiu a sua homilia referindo-se mais uma vez ao rio Jordão, onde o Espírito Santo desceu sobre Jesus, preparando-o para libertar o mundo do pecado.

“A Ele pedimos para preparar os nossos corações ao encontro com os irmãos para além das diferenças de ideias, língua, cultura, religião; par ungir todo o nosso ser com o óleo da sua misericórdia que cura as feridas dos erros, das incompreensões, das controvérsias; a graça de nos enviar com humildade e mansidão pelos caminhos difíceis, mas fecundos da procura da paz. Amém!”.

Fonte: news.va

quinta-feira, 15 de maio de 2014

18 5o Domingo dos Cinquenta Dias de Páscoa
        1o Domingo 
"Tríduo" para a festa do Padroeiro

Famílias convidadas para o 
“Tríduo” de preparação para a Festa do Padroeiro

Todas as famílias da Comunidade são convidadas, por ordem alfabética, para homenagear o Padroeiro, durante um dos três Domingos do "Tríduo". Compareçam!
As Famílias convidadas receberão uma bênção especial pela sua homenagem e uma lembrança.

1º grupo de Famílias, Domingo, dia 18

Abrikian, Achekian, Adjamian, Afetian, Alapanian, Alboyadrian, Alexanian, Altounian, Ambariantz, Ananian, Andonian, Aprikian, Arabian, Arakelian, Aris, Aristakessian, Arslanian, Asdorian, Assal, Assalian, Atikian, Avedissian, Azrak, Babian, Baboghlian, Baboghluian, Bachian, Bakchachian, Balakdjian, Balikian, Banlian, Baronian, Basmadjian, Bayeh, Bechara, Bedros, Bedrossian, Behisnelian, Berberian, Bertezlian, Bichara, Bilemdjian, Boghosian, Boghossian, Bogossian, Bojikian, Borsali, Boudjikian, Boyadjian, Boyayan, Bozian, Calaigian, Casabian, Cayaian, Chadarevian, Chahestian, Chakirian, Cherkezian, Darakdjian, Deguirmendjian, Degurmendjian, Derderian, Dermargos, Dermendjian, Dilguerian, Dishtchekenian, Djamdjian, Djanikian, Djedjian, Djehdian, Dolmadjian, Donelian, Ekisian, Ekizian e Eorendjian.

        11h:   Santa Missa cantada na intenção dos Falecidos da 1a quinzena de maio
     Leituras bíblicas: At 17,1-15 e Jo 7,14-23 (189)                                                                                                         
Bedoyan, Bedros_02/05/78
Behisnelian, Stepan Krikor_09/05/64 
Boghossian, Zeizaf Michel_03/05/58
Boyadjian, Nersés_13/05/68
Chakirian, Ohannes_05/05/92
Guluizian, Miran_02/05/59
Hagopian, Nevair M. Menechian_08/05/02
Jaburian, Siranouche_13/05/84
Kasabkojian, Bedros_11/05/09
Kupelian, Minassin Altoun_06/05/01
Kupelian, Ohannes_01/05/87 
Maldjian, Elisa Kherlakian_14/05/71
Simonian, Elizabeth_05/05/68
Yapudjian, Helena Kodjaian_12/05/98
Zeitunlian, Hovhannes_04/05/95
Zeytounlian, Mariranuch Nerguezian_13/05/71



sexta-feira, 9 de maio de 2014

Tapete dos Órfãos Armênios será exposto nos EUA
A Administração Obama informou o congressista Adam Schiff (D- CA) e o senador Ed Markey (D -MA) que a Casa Branca exibirá o Tapete dos Órfãos Armênios – tecido por jovens sobreviventes do Genocídio Armênio e presenteado ao presidente Calvin Coolidge em apreço aos esforços de ajuda dos Estados Unidos aos sobreviventes deste crime – em exibição pública durante um evento a ser realizado ainda no outono de 2014, segundo o Comitê Nacional Armênio da América (ANCA).
O anúncio foi bem recebido tanto pelo deputado Schiff quanto pelo senador Markey, que se juntou com colegas do Congresso em uma petição para o lançamento do símbolo da ajuda humanitária dos EUA, segundo relatos, a Casa Branca se recusou a permitir a sua exposição em um evento que era para ser realizado no Instituto Smithsonian, em dezembro de 2013.

“Desde a primeira vez que levantei esta questão com a Administração, tenho trabalhado diligentemente com a Casa Branca para encontrar um caminho para que o tapete Ghazir seja sensivelmente e adequadamente apresentado” disse o deputado Schiff. “Hoje, tenho o prazer de ser capaz de dizer que o planejamento está em andamento para o Tapete dos Órfãos

Armênios seja o quanto antes. Tenho trabalhado com a Casa Branca para que a exibição seja realizada em um local que esteja aberto ao público em geral, e aprecio a boa vontade deles de colocar este artefato significativo em exposição para que todos possam ver.”

O senador Markey concordou, observando que “O Tapete dos Órfãos Armênios é um símbolo importante da amizade de longa data entre a América e a Armênia. Exibir este pedaço significativo da história servirá como lembrete de que nós nunca vamos esquecer o Genocídio

Armênio e destacar a necessidade de continuar a trabalhar para o seu devido reconhecimento. Recomendo ao presidente Barack Obama e a Casa Branca que trabalhem comigo e com os meus colegas do Congresso para garantir que este tapete tenha a exposição histórica que ele merece”.

A notícia também foi saudada pelo deputado David Valadao (R- CA), que, junto com o deputado Schiff, é o principal padrinho da resolução do Genocídio Armênio (H.Res.227 ) e liderou um esforço bipartidário no Congresso para garantir a libertação Tapete dos Órfãos Armênios. “Por mais de uma década, organizações armênio-americanas têm pedido à Casa Branca e ao Departamento de Estado para apresentar o tapete Ghazir publicamente”, disse o deputado Valadao. “O anúncio de hoje pela Casa Branca é um primeiro passo importante no sentido de assegurar que o Genocídio Armênio é reconhecido pela nossa administração atual.

Meu distrito congressional, CA -21, é o lar de uma grande população de armênios-americanos, que têm uma forte presença em nossa comunidade. Como seu representante, fico feliz que a administração tenha decidido cumprir o nosso pedido para apresentar publicamente o tapete. O Tapete dos Órfãos Armênios é uma peça compartilhada da história americana e armênia que pertence ao povo americano”.
O Diretor Executivo da ANCA, Aram Hamparian, acolheu com agrado os esforços de longa data do Dep. Schiff, o senador Markey e o Dep. Valadao buscando a exibição pública do tapete, mas observou que a vigilância continua a ser a chave para garantir que a apresentação tapete, de fato, aconteça.

“O contínuo aperto do governo turco sobre a política do governo Obama sobre o Genocídio Armênio tomou anos de esforço do Congresso e da comunidade para garantir a exibição pública de um tapete tecido pelas crianças sobreviventes desse crime – um artefato único que, deve-se ressaltar, é um pedaço de propriedade dos EUA e uma parte significativa da história americana”, disse Aram Hamparian. “Nós aplaudimos os esforços do deputado Schiff, o senador Markey, dep. Valadão e outros para garantir a exibição pública deste tapete, e continuaremos a acompanhar de perto esta questão nas próximas semanas e meses.”


PAPA FRANCISCO RECEBE O PATRIARCA DOS ARMÊNIOS: 
O SANGUE DOS MÁRTIRES É SEMENTE DE UNIDADE ENTRE OS CRISTÃOS



O papa FRANCISCO recebe o patriarca dos ARMÊNIOS: o sangue dos mártires é semente de unidade entre os cristãos, o Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira em audiência sua santidade Karekin II, Supremo Patriarca dos armênios. "Um especial grace, - disse o Pontífice, podemos encontrar nesta casa, perto do túmulo do Apóstolo Pedro e compartilhar um momento de comunhão e oração".

Laços entre a Igreja Apostólica Armênia e a Igreja Católica foram consolidados nos últimos anos, graças a uma série de eventos que o Papa recordou: a viagem do Sã0 João Paulo II, à Arménia, em 2001; e a presença de Karekin II no Vaticano em muitas ocasiões de especial importância, incluindo a visita oficial ao papa Bento XVI em 2008 e a celebração do início do Ministério do Papa Francisco no ano passado.

O Santo Padre sublinhou também outra celebração, cheia de significado, em que participou o patriarca dos armênios: comemoração das testemunhas da fé no século XX, que teve lugar no contexto do grande Jubileu do ano 2000:

"Na verdade, o número dos discípulos que derramou seu sangue por Cristo nos trágicos acontecimentos do século passado é certamente superior aos mártires dos primeiros séculos e no Martirológio das crianças da Nação Armênia ocupa um lugar de honra. O mistério da Cruz, então querida à memória de seu povo, representado na esplêndida pedra cruzes adornando cada canto de sua terra, viveu para um número de seus filhos como uma participação direta no cálice da paixão. "O testemunho dele, trágico e elevado ao mesmo tempo, não deve ser esquecido".

Francisco objecto de testemunho relacionado à unidade entre os cristãos e o diálogo ecumênico: "santidade, queridos irmãos, os sofrimentos dos cristãos nas últimas décadas tem dado uma contribuição original e de valor inestimável também à causa da unidade entre os discípulos de Cristo. Assim como na igreja primitiva, o sangue dos mártires tornou-se semente de novos cristãos, também em nossos dias, que o sangue dos cristãos tornou-se semente de unidade".

O ecumenismo do sofrimento, o ecumenismo do martírio, o ecumenismo do sangue são um lembrete poderoso para andar no caminho da reconciliação entre as igrejas, com determinação e abandono confiante, ao espírito. "Nós sentimos o dever de ir por este caminho da fraternidade também pela dívida de gratidão que temos com o sofrimento de nossos irmãos numerosos, que é a salvação, porque ele é Unido à paixão de Cristo".

Após a troca de presentes, o Papa e o patriarca dos armênios rezaram juntos na capela Redemptoris Mater, no Vaticano. Antes dos discursos e apresentações, o Santo Padre e o supremo Patriarca Karekin II mantiveram uma conversa privada.

Vaticano: Papa recorda "mártires armênios do século XX"
O papa Francisco recordou hoje os "filhos da nação armênia" que foram "martirizados" no século XX, durante uma recepção no Vaticano ao patriarca armênio Karekin II.

"Na verdade, o número de discípulos que derramaram sangue por Cristo nos trágicos acontecimentos do século passado é certamente maior que o dos mártires dos primeiros séculos, e os filhos da nação armênia têm um lugar de honra neste martírio", disse o papa na recepção ao "Catholicos" de todos os Armênios, o líder dos sete milhões de crentes desta igreja cristã oriental em todo o mundo.

"O ecumenismo do sofrimento e do martírio é uma poderosa recordação no caminho da reconciliação entre as igrejas (...). Sintamos a obrigação de seguir este percurso de fraternidade também pela dívida de gratidão que temos face ao sofrimento de tantos dos nossos irmãos, que encontraram o caminho da salvação ao serem unidos pela paixão de Cristo", prosseguiu, numa óbvia referência às perseguições aos armênios na fase final do império otomano, durante a I Guerra Mundial.

A Armênia, e numerosos países, definem as perseguições e expulsões das populações armênias da Anatólia como um genocídio que terá provocado pelo menos um milhão de mortos.

A Turquia argumenta que cerca de 500.000 armênios morreram de fome ou em combates durante o conflito mundial, continuando a rejeitar o termo genocídio.

No entanto, e numa atitude inédita, o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan apresentou em 23 de abril, véspera do 99.º aniversário do início das deportações, as condolências da Turquia "aos netos dos armênios mortos em 1915".

O papa também agradeceu a Karekin II o seu "apoio efetivo" para o diálogo ecumênico, em particular o trabalho da Comissão conjunta para o diálogo teológico entre a igreja católica e as igrejas ortodoxas orientais, e pela "significativa contribuição teológica" que os representantes do patriarcado armênio concederam à Comissão, referiu a agência noticiosa do Vaticano, 'News.VA'.

O 132.º patriarca dos armênios foi eleito em 1999 e esteve envolvido num escândalo após ser acusado por opositores de ter sido eleito patriarca supremo através de "uma fraude generalizada graças à ajuda do antigo presidente Robert Kocharian e oligarcas armênios".

Apesar de separada da igreja católica, a igreja armênia tem desenvolvido "novas relações" ecumênicas nas últimas décadas. Karekin II encontrou-se com São João Paulo II em 2001 e com o papa emérito Bento XVI em 2008 e 2012.


quinta-feira, 1 de maio de 2014

Genocídio de 1,5 milhão e meio de armênios pelo Império Turco 
é lembrado em São Paulo
fotos_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp
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O Clube Armênio sediou evento em homenagem às vítimas do genocídio perpetrado pelo Império Otomano em 25 de abril de 1915.
fotos_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp
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honrado povo Nestes 99 anos, desde o massacre que ceifou a vida de 1,5 milhão de armênios, as comunidades armênias se reúnem onde quer que estejam para combater o negacionismo, que é como denominam a insistência turca em rejeitar a responsabilidade pelo crime de lesa-humanidade durante o decorrer da Primeira Guerra Mundial.


fotos_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp
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“Foi o momento de desintegração do Império Otomano e a limpeza étnica foi para intimidar os armênios e prevenir que lutassem por autonomia nacional”, afirmou o historiador Heitor Loureiro. 
fotos_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp
O professor de geopolítica, James Onnig Tamdjian, conectou o genocídio com a atual agressão aos armênios na cidade de Kessab (por onde o governo turco faz passar mercenários envenenados por um fanatismo religioso supostamente islâmico – pois o verdadeiro Islã difunde a tolerância entre as religiões) e cuja conseqüência já fez com que a maioria dos armênios tenham tido que sair da cidade.
fotos_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp
Também falaram no ato o editor-chefe do Portal Estação Armênia, Armen Pamboukdjian, e o diretor de redação, Marcelo Mirzeian, além de outras personalidades presentes incluindo a jornalista Patricia Distchekenian (Opera Mundi).
fotos_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp
Os vídeos apresentados mostraram depoimentos, fotos e documentos comprovando o morticínio e expuseram manobras como as do presidente dos EUA, Barack Obama, que durante a primeira campanha presidencial afirmou que “o genocídio armênio é inegável” e durante os anos que se seguiram a sua eleição nega-se sequer a falar abertamente do assunto.
fotos_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp
*Nossos agradecimentos ao jornalista Natanael Braia que participou do evento.


No local membros das igrejas do Rito:
Ortodoxa Oriental Católica 
Ortodoxa Oriental e Ortodoxa 
(foto_cinegrafista: Rosinha Megdessian, fsp)